Afaste-se de mim este Cale-se,
Fique longe de mim o silencio.
A sombra que me atormenta,
Dias e noites adentro.
Afaste-se de mim este Cálice,
Contigo não brindo mais nada.
Este sangue que escorre em tua boca,
Foi de minha veia que sugou sem piedade.
Afaste-se de mim este Cale-se.
Muda, você não me verás mais.
A muda que hoje plantarei,
...será aquela que se enraíza a gritar.
Hoje mudo o meu mundo,
Hoje cale-se você!
Amanha brindarei em teu Cálice,
Já que hoje...
... verei-te morrer.
E te velarei...
E nao mais... me calarei...
Perfeito! Senti um traço de Augusto dos Anjos, nesse poema! Adorei! Bjs! =*
ResponderExcluirNossa!Augusto dos Anjos!Imenso elogio!
ResponderExcluirSou eu falando!!!Verdade...me separei faz 6 meses e essa sou eu... Lindo, mesmo!
ResponderExcluirRenatinha,
ResponderExcluirQue bom!
Meus leitores estao se encaixando aos poucos aos meu desvaneios...
Gosto desta..E da poesia Carta a Ninguém, uma bofetada na alma!
Espiei!
Afaste o cálice do silêncio e se cale com um brinde, um cálice cheio de vinho.
ResponderExcluirMuito bom,