terça-feira, 5 de abril de 2011

O nome



Quatro consoantes e três vogais
É o nome. 
Eu murmuro...
E cada letra me enlouquece!
Suas chegadas inesperadas ...
Como me chama, me toca...

É o nome,
Como mistura-se ao A, ao E,
Como ele mistura-se ao L

Ar de um anjo,
Mas é um diabo do amor!
E vendi minha alma a você,
Ou você roubou - a de mim?

E o seu olhar de veludo
Quando se inclina para mim...
Quando se inclina para me segurar...

As minhas noites são brancas
As minhas noites...
E os meus dias.
E é para sempre.

Gosto das notas ao gosto de mel
No seu nome...
Murmuru-o ao vento
Entre as plumas do sono...

E para que o dia seja bonito,
Perfumo-me à você.
Pele de seda, anos a minha frente.

Não há delícia, não há faísca,
Nem há malícia, nem amor...

Os dias sem ele tornam-se aborrecimento,
E as minhas noites irritantes, sem beleza.
Não há apreensão, não há prelúdio,
Não há promessa eterna...
Somente o mundo e meu coração vazio.

Um sábio, um domador...
E as suas palavras me travam, eu obedeço, não resisto... me entrego...

Gosto.

Da sua voz grave,
E do seu olhar sem rodeios...
Quando me quer logo fala, 
Quando me ama me sinto completa.

Quando fala de seu amor por mim,
Quando exagera.

Eu quero ouvi-lo eternamente!
Noite e dia!
Segundos a fio....

Quatro consoantes e três vogais.
É o nome.
Eu murmuro à mim mesma
Isso me faz rir como um sol

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